Depois
da Vigília Pascal do Sábado Santo a Igreja vive o Tempo Pascal, é o Tempo Litúrgico
mais forte de todo o ano, um tempo muito festivo para a Igreja, porque a
existência de Jesus se torna definitiva e gloriosa entre nós. O Tempo Pascal tem 50 dias (em grego = “pentecostes”),
vividos e celebrados “como um só dia”, como um grande domingo.
Isso
confirma para nós que a Páscoa é realmente a maior festa do cristianismo. Vamos
continuar comemorando a passagem de Jesus da morte para a vida até Pentecostes, que é a vinda do Espirito Santo.
A primeira semana depois do domingo de Páscoa é chamada de Oitava de Páscoa. Nessa semana durante
todos os dias, até o domingo próximo, a Igreja comemora com alegria a
Ressurreição de Jesus. O Domingo que termina a Oitava de Páscoa é chamado de
“In Albis” porque é nesse Domingo que os recém batizados tiravam as vestes
brancas que recebiam no batismo.
Depois dessa semana os
próximos domingos são chamados de “Domingo da Páscoa”, 2º Domingo, 3º Domingo,
sempre da Páscoa.
Vamos ver nos Evangelhos as aparições de Jesus entre os
Apóstolos dando as suas últimas instruções e as experiências que os apóstolos
tiveram com Ele.
Nestes 50 dias de Tempo Pascal e, de modo especial na Oitava
da Páscoa, o Círio Pascal é aceso em todas as celebrações, até o domingo de
Pentecostes. Ele simboliza o Cristo ressuscitado no meio da Igreja.
Depois de 40 dias da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu e, ao final dos 49
dias, enviou o Espírito Santo sobre
a Igreja reunida com Maria no Cenáculo. O Espírito
Santo dado a Igreja é o grande dom do Cristo glorioso. No dia de Pentecostes
o Espírito Santo guiará e assistirá
a Igreja em sua missão de salvar o mundo.
Assim, a Páscoa, a Ascensão e o Pentecostes não são
acontecimentos distintos, isolados. São três momentos históricos da vida
de Jesus Ressuscitado, através dos quais se completa e aperfeiçoa o plano
divino da
Redenção.

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